Noticias 2016

DA REDAÇÃO DA ADUFF

A apuração das urnas dos Institutos de Educação de Angra dos Reis, da Escola de Serviço Social de Niterói e do Instituto de Psicologia de Niterói, referente as eleições para o Conselho de Representantes da ADUFF-SSind/ biênio 2016/2018, será realizada nessa sexta-feira (30/9), a partir de 10h, na sede da seção sindical.

As eleições para o Conselho de Representantes da Aduff, que apresentam titular e suplente para novo processo eleitoral nas unidades que ainda não tinham conseguido se organizar para formar chapa, aconteceram nos dias 28 e 29 de setembro, quando os docentes puderam eleger seus representantes do Instituto de Educação de Angra dos Reis, do Instituto de Psicologia e da Escola de Serviço Social, em Niterói (ambas no Campus do Gragoatá).

São candidatos, respectivamente titular e suplente, os professores Demian Bezerra de Melo e Rodrigo Lima Ribeiro Gomes, em Angra dos Reis; pelo Instituto de Psicologia, Marcela Soares Silva e Sonia Lucio Rodrigues de Lima; e pela Escola de Serviço Social, Julio Carlos Figueiredo e Ana Claudia Lima Monteiro.

O edital de convocação da eleição foi publicado no dia 24 de agosto, no jornal 'O Fluminense'. O novo processo eleitoral foi convocado para atender as unidades que não elegeram representantes no pleito realizado nos dias 10 e 11 maio.

Durante a posse da nova direção da Aduff-SSind, dia 24 de maio, a gestão “Democracia e Luta: Em defesa dos Direitos Sociais, do Serviço Público e da Democracia Interna” se comprometeu a publicar novo edital para eleger representantes nas unidades restantes. Nesse primeiro momento, 17 unidades indicaram e elegeram docentes para compor o Conselho de Representante do sindicato.

“O Conselho de Representantes é uma instância deliberativa do movimento docente, abaixo apenas da assembleia geral. Não se trata, pois, apenas de elo de comunicação entre o sindicato e os professores. Eleger representantes em todas as unidades da UFF e fortalecer a atuação do CR possibilita horizontalizar a condução política do movimento docente na UFF e construir coletivamente a atuação do sindicato”, ressalta a integrante da Comissão Eleitoral e diretora da Aduff-SSind, Elza Dely Macedo.

Atividades do grupo de pesquisa interdisciplinar vão abordar conjuntura que retrocede em relação aos direitos trabalhistas e sociais; ações integram dia nacional de paralisação

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Aline Pereira
Foto: Luiz Fernando Nabuco/Aduff-SSind

No 'Dia Nacional de Paralisações" (29), o presidente da Aduff-SSind, Gustavo Gomes, fez uma intervenção em um mini-curso “O Livro I e a crítica da Economia Política: o processo de produção de 'O Capital', ministrado por Marcelo Dias Carcanholo e João Leonardo de Medeiros, pesquisadores do 'Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-Marx)'. As atividades do dia de hoje foram incorporadas ao calendário de mobilização da UFF.

Segundo Gustavo, os atrasos nas obras, o corte de bolsas de discentes e docentes, a falta de condições de trabalho fazem parte da realidade da comunidade universitária e deve ser articulada ao que acontece na conjuntura nacional, que se agrava com a retirada de direitos, com saúde e educação sendo pensadas pelos governantes não como obrigação do estado, mas como mercadoria.

“Estamos diante de um processo que pretende institucionalizar a crise que vivemos, com a redução de investimentos por 20 anos no setor público. Se estabelece um estado policialesco, repressor, com o controle da ordem pública – estado de exceção e de criminalização dos movimentos populares. A paralisação não é só dos docentes, mas de várias outras categorias, que pretendem fazer um grande dia de greve geral, mais adiante, envolvendo setores como educação, saúde, transporte público e bancos. É a forma de dizer que não aceitaremos a retirada de direitos. Fora Temer. Nenhum direito a menos”, disse o professor.

A noite, a partir das 18h30, acontece a aula-plenária "Estado Moderno, capital e classe dominante", com os professores Paulo Henrique de Araújo (UFF) e Felipe Demier (UERJ), que também vai abordar a conjuntura atual brasileira e os motivos que levaram várias categorias de trabalhadores a paralisarem no dia de hoje.

Docentes e técnicos visitaram Valonguinho, Praia Vermelha e Gragoatá para dizer que não aceitam retiradas de direitos; afirmam que é preciso haver mais democracia no país e na UFF

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Aline Pereira
Fotos: Luiz Fernando Nabuco/Aduff-SSind. - Professora Catharina Meirelles, do curso de Psicologia em Volta Redonda, conversa com os passantes e panfleta material da Aduff.

Durante a manhã e o início da tarde dessa quinta-feira (29), quando acontece o 'Dia Nacional de Paralisações", professores e técnico-administrativos da UFF realizam uma série de atividades nos campi da UFF em Niterói e em algumas unidades fora da sede, com atividades em Rio das Ostras, Volta Redonda, Friburgo, e Campos dos Goytacazes. O objetivo é fortalecer as mobilizações e pressionar o governo ilegítimo de Michel Temer a retirar as propostas que ameaçam direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores e afetam a sociedade como um todo.

Entre elas a Proposta de Emenda Constitucional - PEC 241, que estabelece limite para as despesas primárias do governo e permite o desvio de recursos da saúde e educação, cortando investimentos nas em serviços públicos e nas políticas sociais, enquanto mantém os cofres abertos para gastos com juros e amortizações das dívidas públicas, pagos a bancos e a outros agentes do mercado financeiro.

Há ainda o PLP 257 (atual PLC 54/16), que, em âmbitos municipal, estadual e federal, congela salários e não concede vantagens (licenças, gratificações, progressões) aos funcionalismo, reajustes ou adequações de remunerações a qualquer título; suspende a realização de concursos públicos; aumenta as alíquotas de contribuição previdenciária; institui o regime de previdência complementar; reforma o Regime Jurídico Único dos servidores; amplia os cortes no orçamento social para a manter o pagamento da dívida pública e incentiva programa de demissão voluntária.

Outra ação que exige rápida resposta da sociedade é a medida provisória 746/2016, que de forma antidemocrática e unilateral, foi enviada pelo presidente Michel Temer ao Congresso Nacional, na última sexta-feira (23), instaurando a contrarreforma do Ensino Médio e compromete todo o sistema educacional brasileiro.

Entre as mudanças que a MP defende para o Ensino Médio brasileiro estão: a não obrigatoriedade do ensino de algumas disciplinas; uma carga horária mínima anual do ensino médio, que deverá ser progressivamente ampliada para 1.400 horas; deixar a cargo do estudante a escolha das disciplinas que cursar; e, ainda, que profissionais sem licenciatura sejam contratados.

Um dia antes do envio da MP ao Congresso (22), o governo federal havia divulgado que matérias como artes, educação física, filosofia e sociologia deixariam de ser temas obrigatórios ao final da educação básica, cabendo às escolas, redes de ensino e estudantes definir quais delas fariam parte dos estudos.

Após inúmeras críticas, o governo recuou da proposta e apresentou outro projeto, desta vez, “maquiando” a flexibilização da oferta destas disciplinas. Agora, de acordo com a MP, o currículo do ensino médio continua abrangendo, obrigatoriamente, língua portuguesa, matemática, mundo físico e natural, realidade social e política — o mesmo vale para a educação infantil e para o ensino fundamental. Filosofia e sociologia, que eram disciplinas obrigatórias pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), poderão ser incluídos nesses currículos apenas se previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A mudança determina ainda que o ensino médio tenha, ao longo de três anos, metade de sua carga horária de conteúdo obrigatório, definido pela BNCC, que ainda está em discussão.

Para Larissa Fernandes, de 18 anos, que cursa o segundo ano do ensino médio do colégio de aplicação da UFF - Coluni, essa MP aprofunda o desmonte do ensino público. “Querem desobrigar justamente as disciplinas que nos ajudam a pensar fora da caixinha. É o que eles querem, que saiamos da escola como máquinas, como mão-de-obra”, afirmou.

Reação em Niterói

Em Niterói, nos campi do Gragoatá, do Valonguinho e da Praia Vermelha, houve panfletagem pela manhã e início da tarde.

No campus do Valonguinho, no Centro, o professor Cláudio Gurgel conversou em dois momentos com alguns estudantes e professores, ministrando aula pública sobre a questão da dívida pública, em particular a divida externa, e a previdência social.

"Defendemos a auditagem da dívida e sugerimos que procurem o trabalho da Maria Lucia Fatorelli sobre o tema, que é detalhado e didático, para explicar como se constituiu a dívida pública e como ela tem beneficiado grandes grupos econômicos", explicou o docente à reportagem da Aduff-SSind".

A professora Catharina Meirelles, do curso de Psicologia em Volta Redonda, panfletou e conversou com os transeuntes na entrada do campus, para esclarecer a sociedade que não é o início de uma greve da categoria, mas sim de um processo que visa à construção de um dia de intensa paralisação no país, envolvendo outros trabalhadores. "Hoje, estamos reunidos com outras categorias para fazermos o enfrentamento necessário à política desse governo que vem acentuar o desmonte de políticas públicas", argumentou.

Para ela, há uma desresponsabilização crescente do Estado com a coisa pública, que tende a se agravar por meio de uma série de projetos de lei de cunho mercantil e privatista, que incidem principalmente sobre a Educação e a Saúde e que ameaçam o funcionalismo e a sociedade em geral.

Um dos funcionários terceirizados da UFF disse que a classe trabalhadora está sendo massacrada. "Não vejo chance de melhora. Mas temos que fazer valer os nossos direitos; tenho medo da reforma da previdência e do que está vindo por aí", disse à reportagem, contando que nem o reajuste do vale-alimentação foi dado esse ano, depois de intensa luta para voltar a receber o salário em dia. "Ficamos a mercê dos governos e do discurso de que existe uma crise", afirmou o segurança, que ao final de 2014, foi mais uma das vítimas da política de ajuste fiscal, em curso ainda no governo Dilma Rousseff, que levou ao atraso de pagamento e de benefícios dos trabalhadores terceirizados.

Docentes e técnicos panfletaram jornais, adesivos e outros materiais que problematizam a atual conjuntura política.

“Chamamos atenção da sociedade para o aprofundamento abissal desses ataques à classe trabalhadora. Não é um dia nacional de paralisação apenas da educação pública, mas sim de um movimento encabeçado por toda a classe trabalhadora, no país; vamos mostrar nosso total desacordo com as propostas que o governo está apresentando para a sociedade brasileira”, disse o Carlos Augusto Aguilar, diretor da Aduff.

Os professores Douglas Barbosa e Veronica Fernandez, por exemplo, realizaram roda de conversas com alguns discentes, abordando os principais projetos que ameaçam a educação pública e discorrendo sobre os motivos da paralisação nacional desse dia 29.

Lutamos também pela pauta interna, diz técnico

O técnico em audiovisual Maurício, lotado no Instituto de Artes e Comunicação Social, afirma que há uma pauta nacional e uma local. Chama atenção para essas duas frentes de luta dos trabalhadores da UFF, sejam eles docentes ou técnicos.

Em relação a pauta interna, alertou para a necessidade de maior democracia na UFF, criticando a administração central da instituição pela forma como a categoria tem sido tratada – expulsão do Sintuff de sua sede no Valonguinho; o fechamento da emergência do Hospital Universitário Antônio Pedro; o processo questionável de adesão do Huap à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); o ataque à jornada de 30 horas dos técnico-administrativos; perseguição política ao sindicato dos trabalhadores.

"Vivemos um momento extremamente difícil e é preciso que tenhamos clareza para enfrentar essa luta; o grande desafio da esquerda é conseguir se unificar", disse Maurício.

*Com informações da imprensa do Andes-SN.

Fora Temer! Contra a PEC 241; o PLP 257; Contra as reformas da Previdência e Trabalhista e pela Escola Sem Mordaça. São essas as bandeiras do ato que acontece na noite de quinta-feira (29) – Dia Nacional de Paralisações -, no centro do Rio de Janeiro. A manifestação começa a partir das 18h, na Cinelândia e contará com uma aula pública sobre a reforma do Ensino Médio imposta pela MP 746/16 do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). Clique aqui e confira a nota de repúdio do ANDES-SN à contrarreforma.

Às 16h, a comunidade escolar do Colégio Pedro II  organiza um ato concentração no campus Centro do CPII (Av. Mal. Floriano, 80 - Centro). De lá, eles seguem em bloco para a Cinelândia.

Convocam o dia nacional de luta, mobilização e paralisação, centrais sindicais de diferentes correntes políticas (entre elas a CSP-Conlutas, da qual o ANDES-SN faz parte) com o objetivo de fortalecer as mobilizações e pressionar o governo ilegítimo de Temer a voltar atrás nas propostas que retiram direitos dos trabalhadores. Os atos acontecem em quase todos os estados. Realizam protestos os metalúrgicos, bancários em greve, petroleiros, trabalhadores da construção civil, de transportes, servidores públicos federais e professores universitários de base da Fasubra, Andes-SN e Sinasefe, além de outras categorias.

Docentes da UFF deliberaram adesão à paralisação do dia 29 e participação no ato de quinta

Em assembleia geral realizada na terça (27), os professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) aprovaram, por unanimidade, adesão à paralisação do dia 29, realização de atividades de mobilização e debate na universidade e participação no ato unificado desta quinta-feira, na Cinelândia. Nos campi de Niterói, a partir das 9h, haverá panfletagens e atividades de mobilização, em tendas localizadas no Gragoatá, Valonguinho e na Praia Vermelha. Em outras unidades da UFF, estão programadas atividades, conforme o calendário a seguir:

-Campos dos Goytacazes

9h – Ativiadades sobre o Mundo do Trabalho. Local: Auditório Campus -UFF

15h – Roda de Conversa sobre a Reforma do Ensino Médio. Local: Tenda UFF

-Infes – Santo Antônio de Pádua

Realização de atividades sobre o movimento “Escola Sem Mordaça e a Reforma do Ensino Médio”

-Nova Friburgo

Exibição de vídeos com os professores Fernando Penna e Marinalva de Oliveira – da Faculdade de Educação/ Niterói e do Curso de Psicologia da UFF/ Volta Redonda.

-Rio das Ostras

9h – Café da Manhã dad Greve Geral – local: Hall da UFF em Rio das Ostra. Tarde e Noite: Roda de conversa e debates sobre os ataques à educação, à saúde, aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.

Paralisação integra protestos nacionais em defesa de direitos, contra medidas do governo Temer que atacam serviços públicos e prepara greve geral do conjunto dos trabalhadores

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Aline Pereira
Foto: Luiz Fernando Nabuco/ Aduff-SSind.

Reunidos em assembleia geral da categoria, realizada na tarde dessa terça-feira (27), docentes da UFF aprovaram, por unanimidade, paralisar as atividades de ensino, pesquisa e extensão por 24 horas, na próxima quinta-feira (29), quando centrais sindicais - entre elas a CSP-Conlutas, da qual o Andes-SN faz parte - convocam para o 'Dia Nacional de Paralisações', visando à construção de uma greve geral em todo o país.

Docentes discutiram a conjuntura política do país e reafirmaram a necessidade de combater o avanço de reformas conservadoras que ameaçam direitos e aprofundam o desmonte de setores públicos essenciais, como a saúde e a educação. Entre eles, a PEC 241, que propõe alterar dispositivos constitucionais para congelar por 20 anos os investimentos em setores públicos. Além disso, estão em curso propostas como a reforma trabalhista e previdenciária, que afeta todos os trabalhadores do país.

Nesse mesmo contexto, estão os projetos de lei que cerceiam ou até mesmo criminalizam a atividade docente nos moldes do "Escola Sem Partido", que pregam a neutralidade em sala de aula e refutam o debate sobre gênero. E ainda a medida provisória que desobriga o ensino de Artes, Educação Física, Sociologia e Filosofia no ensino médio. A reforma do ensino médio cria a figura de um 'professor' por 'notório saber', esvazia os cursos de Licenciatura e possibilita a terceirização e condições ainda mais precarizadas para docentes do setor.

"Precisa ficar claro que essa conjuntura é tão dura que não é a greve da categoria que vai fazer qualquer movimento contrário a isso. Não falamos de uma greve dos docentes do ensino médio ou do ensino superior; mas sim de uma greve geral dos trabalhadores, envolvendo todos os setores. Para isso, precisamos construir esses espaços, através de paralisação e de mobilização", disse a professora Marinalva de Oliveira, ex-presidente do Andes-SN e docente do curso de Psicologia da UFF em Volta Redonda.

Ações na UFF e no Centro do Rio de Janeiro

Nesse mesmo dia (29), haverá um ato conjunto no centro do Rio de Janeiro, com concentração a partir das 16h. O local será posteriormente divulgado.

Nos campi de Niterói, a partir das 9h, haverá panfletagens e atividades de mobilização, em tendas localizadas no Gragoatá, Valonguinho e na Praia Vermelha, com material para esclarecer sobre os ataques às políticas públicas, as universidades e as razões da paralisação nacional das categorias em luta.

Em outras unidades da UFF, estão programadas atividades, conforme o calendário a seguir:

-Campos dos Goytacazes
9h - Ativiadades sobre o Mundo do Trabalho. Local: Auditório Campus -UFF
15h - Roda de Conversa sobre a Reforma do Ensino Médio. Local: Tenda UFF

-Infes - Santo Antônio de Pádua
Realização de atividades sobre o movimento "Escola Sem Mordaça e a Reforma do Ensino Médio"

-Nova Friburgo
Exibição de vídeos com os professores Fernando Penna e Marinalva de Oliveira - da Faculdade de Educação/ Niterói e do Curso de Psicologia da UFF/ Volta Redonda.

-Rio das Ostras
9h - Café da Manhã dad Greve Geral - local: Hall da UFF em Rio das Ostra
Tarde e Noite: Roda de conversa e debates sobre os ataques à educação, à saúde, aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.

Dias 28 e 29 de setembro acontecem eleições para o Conselho de Representantes da Aduff, que apresentam titular e suplente para novo processo eleitoral nas unidades que ainda não tinham conseguido se organizar para formar chapa. Nas quarta e na quinta-feira, docentes poderão eleger seus representantes do Instituto de Educação de Angra dos Reis, do Instituto de Psicologia e da Escola de Serviço Social, em Niterói (ambas no Campus do Gragoatá).
Haverá urnas na sede da Aduff-SSind.
São candidatos, respectivamente titular e suplente, os professores Demian Bezerra de Melo e Rodrigo Lima Ribeiro Gomes, em Angra dos Reis; pelo Instituto de Psicologia, Marcela Soares Silva e Sonia Lucio Rodrigues de Lima; e pela Escola de Serviço Social, Julio Carlos Figueiredo e Ana Claudia Lima Monteiro.
O edital de convocação da eleição foi publicado no dia 24 de agosto, no jornal 'O Fluminense'. O novo processo eleitoral foi convocado para atender as unidades que não elegeram representantes no pleito realizado nos dias 10 e 11 maio.
Durante a posse da nova direção da Aduff-SSind, dia 24 de maio, a gestão “Democracia e Luta: Em defesa dos Direitos Sociais, do Serviço Público e da Democracia Interna” se comprometeu a publicar novo edital para eleger representantes nas unidades restantes. Nesse primeiro momento, 17 unidades indicaram e elegeram docentes para compor o Conselho de Representante do sindicato.
“O Conselho de Representantes é uma instância deliberativa do movimento docente, abaixo apenas da assembleia geral. Não se trata, pois, apenas de elo de comunicação entre o sindicato e os professores. Eleger representantes em todas as unidades da UFF e fortalecer a atuação do CR possibilita horizontalizar a condução política do movimento docente na UFF e construir coletivamente a atuação do sindicato”, ressalta a integrante da Comissão Eleitoral e diretora da Aduff-SSind, Elza Dely Macedo.

Na terça-feira (27), às 18h, acontece o Cine Debate desse mês, na Praça Cantareira, quando será exibindo “Catastroika, a privatização da democracia”. O documentário dos diretores Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi (2013), mostra o impacto da privatização massiva de bens públicos em países como a Grécia, usando os métodos relatados por Naomi Klein em seu conceituado livro “A Doutrina do Choque”.

Visite a página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1307857005891152/

Trabalhadores reagem às ameaçadas de retirada de direitos e apontam para a construção de greve geral

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DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Aline Pereira
Foto: Luiz Fernando Nabuco/ Aduff

Docentes e técnicos unificaram o calendário de lutas e vão elaborar um documento conjunto, que será assinado pela Aduff-SSind e o Sintuff, convocando a comunidade da UFF a participar de mobilização na próxima semana, que é parte da construção da greve geral dos trabalhadores contra a retirada de direitos.

A decisão foi tomada na tarde da quinta-feira (22),  ‘Dia Nacional de Mobilizações’, quando os trabalhadores da UFF estiveram reunidos para debater a conjuntura do país. Posicionaram-se contra os ataques aos serviços públicos e aos direitos sociais, intensificados pelo governo de Michel Temer por meio de projetos de lei que congelam o orçamento da União, como a PEC 241. Criticaram ainda as reformas trabalhistas e previdenciárias.

Eles também discutiram questões específicas da UFF, que dizem respeito principalmente às condições de trabalho na universidade (sede e outras localidades); à necessidade de conclusão das obras; à luta pela manutenção das 30h para trabalhadores técnico-administrativos; à democracia interna e à revogação do contrato com a Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que hoje administra o Hospital Universitário Antonio Pedro, após questionado processo de consulta às instancias superiores da UFF conduzida pela Reitoria de Sidney Mello.

De acordo com Lígia Martins, ex-coordenadora-geral do Sintuff, os técnicos-administrativos estão em estado de greve e exigem diálogo por parte do reitor. Por decisão de assembleia, eles vão paralisar por 48h nos dias 28 e 29 de setembro. Exigem a manutenção das 30horas semanais de trabalho para todos os funcionários da UFF e afirmam sofrer perseguição política por parte da administração central da universidade.

Na próxima semana, docentes realizarão nova assembleia geral, no dia 27 de setembro, para discutir o indicativo de paralisação para a quinta-feira 29, data que vem sendo apontada pelas centrais sindicais como o ‘Dia Nacional de Paralisação’ rumo à construção da greve geral.

Veja, a seguir, as atividades programadas para a semana de 26 a 30 de setembro, que envolvem desde panfletagem nos maiores campi de Niterói à aula pública com a professora Marinalva Oliveira, ex-presidente do Andes, e ato conjunto no Conselho Universitário do dia 28.

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————- Calendário de Mobilização ————-

26 de setembro (segunda-feira)

  • 8h às 10h – Panfletagem no campus do Valonguinho e nas salas de aula

  • 18h – Reunião de mobilização docente e do Conselho de Representantes. Local: sede da ADUFF-SSind

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27 de setembro (terça-feira)

  • 8h às 10h – Panfletagem no campus do Gragoatá e nas salas de aula
  • 13h – Aula pública sobre os projetos de lei do governo federal, que ameaçam os serviços públicos essenciais, como saúde e educação, com a Marinalva Oliveira – Professora do curso de Psicologia da UFF em Volta Redonda e ex-presidente do Andes-SN.

  • 15h – Assembleia Geral dos Docentes da UFF. Local: Bloco P/ Campus do Gragoatá
    Pauta: Informes; conjuntura e construção da greve geral; indicativo de paralisação para quinta-feira (29/9)

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28 de setembro (quarta-feira)

  • 8h – Ato no Conselho Universitário, no Instituto de Geociências, no campus da Praia Vermelha.
  • 12h – Plenária Unificada de estudantes, professores, técnico-administrativos e trabalhadores terceirizados, após o Conselho Universitário.

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29 de setembro (quinta-feira)

  • Dia de paralisação docente na UFF, a ser debatida e confirmada em assembleia geral da categoria no dia 27.

  • 13h – Assembleia dos trabalhadores técnico-administrativos do Hospital Universitário Antonio Pedro, convocada pelo Sintuff.
    Pauta: 30horas; Eleição para a Direção de Enfermagem; Revogação da Ebserh. Local: Bandejão do Huap.

DA REDAÇÃO DA ADUFF

O espaço foi pensado como uma forma de promover o diálogo entre os professores da UFF, debater a conjuntura do país, os recentes ataques aos serviços públicos e direitos sociais e como eles interferem no cotidiano da universidade e no trabalho docente. A reunião de mobilização e do Conselho de Representantes da Aduff-SSind acontece às 18h da segunda-feira (26), na sede da entidade sindical (Rua Prof. Lara Vilela, 110, São Domingos – Niterói). O encontro de professores foi uma deliberação da última assembleia da categoria, realizada no dia 20 deste mês.

“Esse encontro expressa a preocupação da direção do ANDES-SN e da Aduff-SSind em relação às medidas do governo ilegítimo de Temer, à redução dos recursos orçamentários para a saúde e educação, em especial nas universidades, às contrarreformas trabalhista e da previdência. A ideia é aprofundar as conversas, compreender a gravidade dessas medidas e pensarmos juntos como reagir organizadamente a essas ameaças”, ressalta o professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF, Juarez Duayer, da direção da Aduff-SSind.

Para a presidente do ANDES-SN e professora da Escola de Serviço Social da UFF, Eblin Farage, a reunião também será uma oportunidade de iniciar um trabalho de levantamento de dados sobre como os cortes de verbas afetaram a universidade.

“Quantos perderam pesquisas? Quantas bolsas perdermos de desenvolvimento acadêmico, de Pibic, de pós-graduação, de monitoria? Que momento é esse que leva a UFF a publicar um edital de voluntariado de monitoria? Quantos projetos de extensão não foram renovados, como estão as políticas de assistência estudantil, o alojamento, o restaurante universitário. Tudo que iria abrir e não abriu, as obras que não foram concluídas, a gente precisa sentar e pensar como sistematizar isso. O programa de pós-graduação de que faço parte recebeu 3 mil reais neste ano inteiro. A escolha foi comprar toner, porque não dá pra fazer mais nada. Aquela ideia de que seria possível dar um jeitinho, que no final tudo iria se resolver, acabou. Porque não tem mais dinheiro, o corte foi pra todo mundo”, defendeu a docente, em assembleia geral da categoria, no dia 20 deste mês.

Nova assembleia na terça (27) delibera indicativo de paralisação no dia 29

Na próxima terça (27), docentes realizam nova assembleia para deliberar sobre o indicativo de paralisação no dia 29 de setembro – data que vem sendo apontada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) como o ‘Dia Nacional de Paralisação’, rumo à construção da greve geral. A assembleia acontece às 15h, no auditório do Bloco P, do Gragoatá.

Por Lara Abib - Foto: Ato “Fora Temer, Nenhum direito a menos, rumo à greve geral”, no Centro do Rio de Janeiro, no dia 22 (Luiz Fernando Nabuco)

No próximo dia 27 de setembro (terça-feira), docentes realizarão assembleia geral para discutir a conjuntura política e o indicativo de paralisação de 24 horas para quinta-feira, 29 – data que vem sendo apontada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) como o ‘Dia Nacional de Paralisação’ rumo à construção da greve geral.

A ideia é avançar na mobilização e na unidade dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e previdenciária, e o projeto de lei 257 e a PEC 241, que levam à redução do orçamento da União, asfixiando setores públicos essenciais como Saúde e Educação.

A Assembleia Geral dos Docentes da UFF acontece na terça (27), às 15 horas, no auditório do Bloco P, no Campus do Gragoatá. Participe!

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Foto: Jornada de protestos dos servidores públicos, em Brasília, no dia 12 de setembro (Valcir Araújo)

Nesta quinta-feira (22), Dia Nacional de Mobilizações, a Aduff-SSind convoca os professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) para duas atividades, deliberadas em assembleia geral da categoria. A primeira é a plenária unificada de docentes, técnicos, estudantes e terceirizados, às 13h, no Bandejão do Campus da UFF no Gragoatá. Haverá concentração no local, a partir das 12h. Na quinta à noite, os docentes reforçam a convocatória e participam do “Fora Temer, nenhum direito a menos, rumo à greve geral”, com concentração às 17h, na Candelária.

A plenária unificada foi pensada como uma forma de promover o diálogo entre os diversos segmentos da universidade, debater a conjuntura do país e as questões específicas da UFF, articulando a resistência interna à precarização da universidade e aos ataques aos serviços públicos e direitos sociais intensificados pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

O 22 de Setembro - Dia nacional de mobilizações – contará com atos em todo o país pelo Fora Temer!, contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários e uma série de projetos de lei que reduzem investimentos sociais e criminalizam a atividade docente. Atende ao chamado do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), o ANDES-SN, a Fasubra, o Sinasefe, a CSP-Conlutas e outras entidades e centrais sindicais. A ideia é avançar na mobilização interna e construir uma paralisação de 24h no dia 29, data que está sendo puxada pelas centrais sindicais como Dia Nacional de Paralisação rumo à greve geral.

A participação dos docentes da UFF nas atividades do dia 22 de setembro foi deliberada em assembleia geral da categoria, na noite de terça-feira (20). Na mesma reunião, os professores aprovaram um calendário de atividades para fortalecer a luta contra a retirada de direitos e em defesa dos serviços públicos e indicaram a paralisação das atividades docentes na UFF no dia 29. O indicativo será debatido e confirmado em nova assembleia, no dia 27 de setembro, às 15h. Confira abaixo a agenda completa do período entre 22 e 29 de setembro.

------------- Calendário de Mobilização -------------
22 de setembro (quinta-feira) - Dia de Mobilização
13h - Plenária unificada dos segmentos da UFF (docentes, técnico-administrativos, estudantes e trabalhadores terceirizados). Local: Bandejão do campus do Gragoatá
17h - Ato "Fora Temer, nenhum direito a menos, rumo à Greve Geral". Concentração às 17h, na Candelária.

26 de setembro (segunda-feira)
18h -Reunião de mobilização docente e do Conselho de Representantes. Local: sede da ADUFF-SSind

27 de setembro (terça-feira)
15h - Assembleia Geral dos Docentes da UFF. Local: Bloco P/ Campus do Gragoatá

29 de setembro (quinta-feira) Indicativo de paralisação
Dia de paralisação docente na UFF, a ser debatida e confirmada em assembleia geral da categoria no dia 27.

Plenária dos três segmentos é uma das atividades de quinta (22); docentes também deliberaram reunião de mobilização e do Conselho de Representantes no dia 26 - confira abaixo calendário de mobilização

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Reunidos em assembleia geral da categoria na noite desta terça-feira (20), os docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) aprovaram um calendário de mobilização para fortalecer a luta contra a retirada de direitos e em defesa dos serviços públicos. A avaliação dos docentes da UFF é que é preciso construir unidade com as centrais sindicais e movimentos populares para colocar o movimento dos trabalhadores nas ruas pelo Fora Temer!, barrar o PLP 257, a PEC 241 e combater as demais propostas de redução de investimento sociais e retiradas de direitos, como as reformas trabalhista e previdenciária. A perspectiva não é construir uma greve dos docentes do ensino superior, mas articular os servidores públicos federais e trabalhadores da iniciativa privada para frear e reverter os ataques aos direitos sociais.

Os professores aprovaram o dia 22 de setembro (quinta-feira) como dia de mobilização na universidade, com realização de plenária unificada de docentes, estudantes, técnicos-administrativos e trabalhadores terceirizados. Horário e local serão construídos com os demais segmentos e divulgados em breve. À noite, os docentes participam do ato "Fora Temer, nenhum direito a menos, rumo à greve geral", com concentração às 17h, na Candelária. Os professores das unidades da UFF fora da sede têm autonomia e apoio da entidade sindical para propor outras atividades em seus locais de trabalho.

A ideia é avançar na mobilização interna e construir uma paralisação de 24h no dia 29, data que está sendo puxada pelas centrais sindicais como Dia Nacional de Paralisação rumo à construção da greve geral. Os docentes presentes no espaço de deliberação da categoria indicaram a paralisação no dia 29, que deve ser debatida e confirmada - ou não - em nova assembleia, no dia 27 de setembro, às 15h. Local será divulgado em breve.

A reunião de mobilização docente e do Conselho de Representantes da Aduff-SSind no dia 26 de setembro (segunda-feira) também integra a agenda de atividades deliberada pela assembleia. O espaço foi pensado como uma forma de promover o diálogo entre os professores da UFF, debater a conjuntura do país, os recentes ataque aos serviços públicos e direitos sociais e como eles interferem no cotidiano da universidade e no trabalho docente. A reunião acontece às 18h, na sede da Aduff-SSind.

------------- Calendário de Mobilização -------------
22 de setembro (quinta-feira) Dia de Mobilização
13h - Plenária unificada dos segmentos da UFF (docentes, técnico-administrativos, estudantes e trabalhadores terceirizados). Local: Bandejão do campus do Gragoatá
17h - Ato "Fora Temer, nenhum direito a menos, rumo à Greve Geral". Concentração às 17h, na Candelária.

26 de setembro (segunda-feira)
18h -Reunião de mobilização docente e do Conselho de Representantes. Local: sede da ADUFF-SSind

27 de setembro (terça-feira)
15h - Assembleia Geral dos Docentes da UFF. Local: auditório do Bloco P, campus do Gragoatá

29 de setembro (quinta-feira) Indicativo de paralisação
Dia de paralisação docente na UFF, a ser debatida e confirmada em assembleia geral da categoria no dia 27.

Texto: Lara Abib
Foto: Luiz Fernado Nabuco

XXTV ADUFF
Vídeo sobre os três dias de protestos dos servidores em Brasília

Mobilização de 12 a 14 de setembro levou mais de 10 mil pessoas à capital federal; marcha no dia 13 defendeu os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais ameaçados por projetos de Michel Temer e o arquivamento dos projetos que congelam e até reduzem os orçamentos dos serviços públicos (PEC 241 e PLP 257). Reunião ampliada do Fórum dos Servidores aprovou, ao final, calendário que dá continuidade às mobilizações unificadas, com indicativos de novos protestos nos dias 22 e 29 de setembro, rumo à construção de uma greve geral no Brasil.

Acesse o link e veja o vídeo no Facebook: https://www.facebook.com/aduff.ssind/videos/1611395909157869/

Processo irá eleger representantes nas unidades que ficaram sem representação docente no pleito realizado em maio; eleições acontecem nos dias  28 e 29 de setembro

DA REDAÇÃO DA ADUFF
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Docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) que tiverem interesse em participar do Conselho de Representantes da Aduff-SSind têm até o dia 20 de setembro para  inscrever chapa e participar do novo processo eleitoral convocado pela seção sindical. A prorrogação do prazo, que terminaria no dia 10 de setembro, foi uma indicação da última assembleia geral dos docentes da UFF, realizada no dia 8 deste mês. A Comissão Eleitoral acatou a indicação do conjunto dos docentes, que solicitou a ampliação do prazo para garantir a representação nas unidades que ainda não conseguiram se organizar para formar chapas. A data das eleições está mantida; o pleito acontece nos dias 28 e 29 de setembro.
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O edital de convocação foi publicado no dia 24 de agosto, no jornal O Fluminense.  O novo processo eleitoral foi convocado para atender as unidades que não conseguiram ou não puderam eleger representantes nas eleições realizadas nos dias 10 e 11 maio. A nova direção da Aduff-SSind foi eleita neste mesmo período. Na posse, no dia 24 de maio, a gestão “Democracia e Luta: Em defesa dos Direitos Sociais, do Serviço Público e da Democracia Interna” se comprometeu a publicar novo edital para eleger representantes nas unidades restantes.  Nesse primeiro momento, 17 unidades indicaram e elegeram docentes para compor o Conselho de Representante do sindicato.
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Podem ser candidatos a representante de uma unidade da UFF todos os docentes da unidade que se sindicalizaram até o dia 30 de julho de 2016. O registro dos candidatos é feito sob a forma de “chapas completas”, com indicação de titular e suplente. “O Conselho de Representantes é uma instância deliberativa do movimento docente, abaixo apenas da assembleia geral. Não se trata, pois, apenas de elo de comunicação entre o sindicato e os professores. Eleger representantes em todas as unidades da UFF e fortalecer a atuação do CR possibilita horizontalizar a condução política do movimento docente na UFF e construir coletivamente a atuação do sindicato”, ressalta a integrante da Comissão Eleitoral e diretora da Aduff-SSind, Elza Dely Macedo.
Após marcha e jornada de três dias de mobilizações, servidores apontam mais manifestações para os dias 22 e 29 e a necessidade de construir a greve geral
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DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho, enviado a Brasília
foto: Reunião ampliada dos servidores, na capital federal

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Menos de 24 horas após a marcha que levou mais de dez mil trabalhadores e estudantes a Brasília, servidores públicos federais de boa parte dos estados do país ratificaram a intenção de prosseguir na construção de uma luta unificada. Duas datas para mobilizações ainda em setembro foram referendadas na reunião ampliada do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), realizada na quarta-feira (14): os dias 22 e 29, como parte do movimento nacional que tenta deter as reformas e projetos do governo de Michel Temer (PMDB) que ameaçam direitos trabalhistas e previdenciários e podem se constituir no mais duro ataque aos serviços públicos das últimas décadas.

Cerca de mil servidores participaram do fórum, cuja atuação é movida à base de consenso – não há votações para definição de propostas. As mobilizações desses dois dias – que devem consistir em atos públicos, paralisações e outras atividades que movimentem as categorias – têm ainda o objetivo de ajudar a pavimentar o caminho para a construção de uma greve geral no Brasil, que envolva também setores da iniciativa privada e movimentos sociais.

Pela primeira vez, o fórum dos servidores apontou um período para possível convocação da greve geral, que vai da segunda quinzena de outubro à primeira de novembro. "A unificação e a greve geral são necessárias para esse momento de perda de direitos", avaliou a servidora Carmem Cunha, do Colégio Pedro II do Rio, ainda durante a marcha promovida pelo funcionalismo na Esplanada dos Ministérios, com participação de estudantes e movimentos sociais como o MTST.

As datas escolhidas devem-se a construções que já vinham sendo encaminhadas por setores do funcionalismo e da classe trabalhadora. O dia 22 era articulado em setores dos serviços públicos, enquanto o dia 29 é a data apontada por entidades sindicais dos metalúrgicos para uma paralisação nacional contra os projetos e políticas do contestado governo Temer.

A busca da unidade em torno de demandas comuns e da rejeição ao pacote de medidas que o governo tentar impor foi uma constatação presente em toda a jornada nacional de mobilizações promovida pelo funcionalismo de 12 a 14 de setembro. "Precisamos pontuar a unidade dos trabalhadores, tem companheiros aqui da esfera municipal, estadual e federal [dos serviços públicos]. O Temer conseguiu juntar todo mundo, esse é o legado desse governo temerário: a unidade é que vai barrar esses ataques que estão preparados para o próximo período", disse a servidora aposentada Maria Helena, do Judiciário Federal em São Paulo.

Para a professora Eblin Farage, presidente do Andes-SN, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, a jornada de manifestações e a marcha a Brasília mostraram que essa unidade não só é possível como pode dar bons frutos. "A marcha mostrou a capacidade que as organizações da classe trabalhadora têm de construir atos unitários quando quer, apesar das nossas diferenças", disse, observando que a greve geral é necessária, mas é uma construção, não pode ser convocada sem isso.

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho, enviado a Brasília
foto: Reunião ampliada dos servidores, na capital federal

Plenária em Defesa do Sistema Único de Saúde convoca para ato unificado nesta quarta (14), às 17h, na Central do Brasil

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Fora Temer; em defesa de um SUS 100% público, estatal, de qualidade e que atenda todas as necessidades da população; em defesa da integralidade da assistência à saúde; contra todas as formas da privatização (OS's, Ebserh, parcerias público-privadas, subsídio a planos privados, entre outras); contra a terceirização, a reforma da previdência, a reforma trabalhista, a PEC 241 e a retirada de direito dos trabalhadores. Essas são bandeiras inegociáveis para o movimento de saúde carioca, que se reuniu na noite de ontem (13), na Plenária em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

O encontro, que aconteceu no salão nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ – IFCS, é fruto da retomada de um movimento amplo em defesa do SUS no Rio de Janeiro, num esforço de construir uma agenda unificada de lutas e articular trabalhadores e usuários do SUS para ir às ruas lutar contra os retrocessos na saúde e a retirada de direitos sociais.

“O SUS sofre ameaças desde os anos 90, mas, agora, com o governo Temer, essas ameaças são ainda mais concretas. Neste momento, a perspectiva é a unidade na luta e na ação. Precisamos derrubar Temer e garantir as conquistas para que depois possamos ampliá-las”, ressaltou Maria Inês Bravo, da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde.

O chamado à unidade e a necessidade de construção de uma greve geral foram pontos defendidos em diversas falas. “Se a saúde se mobilizar e estiver junta nessa luta, ela amplia de uma forma que a gente abre diálogo com quem mais necessita de um SUS 100% estatal, gratuito e de qualidade: os trabalhadores e trabalhadores”, frizou Tatiany Araújo, trabalhadora do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e da Frente de Esquerda Socialista.

A Plenária em Defesa do Sistema Único de Saúde defendeu a participação dos trabalhadores e usuários do SUS no ato unificado "Fora Temer - O povo não é bobo", que acontece nesta quarta (14), às 17h, na Central do Brasil, convocado pelas Frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular e Frente de Esquerda Socialista. Saiba mais em: https://www.facebook.com/events/510052702523722/

PEC 241

“Quem depende de serviço público no Brasil, quem acorda de manhã para levar o filho para a escola pública, para a creche, quem depende de centro de saúde, farmácia popular e Samu vai sentir na pele o que é o governo golpista de Temer com a PEC 241, se ela for aprovada. A Fundação Getúlio Vargas estima um corte de 430 milhões de reais no orçamento público brasileiro", alertou, no evento, Henrique, da Frente Povo Sem Medo. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 congela o orçamento público, estabelece limite para as despesas primárias do governo e permite o desvio de recursos da saúde e educação, enquanto mantém os cofres abertos para gastos com juros e amortizações das dívidas públicas, pagos a bancos e a outros agentes do mercado financeiro. "A PEC 241 é o maior retrocesso da Constituição Brasileira”, ressaltou

O indicativo de paralisação no dia 22 de setembro, com a realização de atividades de mobilização contra a perda de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, é um dos pontos de pauta da Assembleia Geral dos Docentes da UFF, que acontece na próxima terça-feira (20), às 15h, no auditório do Instituto de Ciências Humanas e de Filosofia - ICHF (bloco O), no campus do Gragoatá.

A possibilidade de paralisar as atividades no próximo dia 22 foi sinalizada na última assembleia da categoria (8 de setembro), quando os docentes da UFF aprovaram um calendário de mobilização para barrar o PLP 257 e a PEC 241 – que propõem o congelamento do orçamento público e podem levar à redução dos investimentos sociais em saúde, educação e em outras áreas.

A data vem sendo construída por setores amplos da sociedade, em articulação com os diversos movimentos e centrais sindicais, objetivando a construção de uma greve geral.

Participe!

Campanha conservadora diz que só elite estuda na universidade pública, mas pesquisa derruba argumento

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Lara Abib

“Para combater uma crise nunca vista, necessita-se de ideias nunca aplicadas. Neste sentido, por que não aproveitar para acabar com o ensino superior gratuito, também um mecanismo de injustiça social? Pagará quem puder, receberá bolsa quem não tiver condições para tal. Funciona assim, e bem, no ensino privado. Até porque é entre os mecanismos do Estado concentradores de renda que está a universidade pública gratuita. Pois ela favorece apenas os ricos”. O trecho acima foi retirado do editorial de “O Globo” de 24 de julho deste ano.

Três dias depois, a revista “Veja” publicou artigo de Claudio de Moura Castro, presidente do Conselho Consultivo da rede Pitágoras de ensino privado, com o retórico título “Professor ganha mal?”. No texto, sobram ataques à classe docente, e, por extensão, ao direito do acesso à educação pública e gratuita.

O súbito interesse da mídia empresarial pelo tema não é mera coincidência. No dia 4 de agosto, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que estabelece limite para as despesas primárias do governo e permite o desvio de recursos da saúde e educação, era aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. A ideia do projeto é clara: equilibrar as contas públicas cortando nos serviços públicos e nas políticas sociais.

Mas seria o ensino gratuito o grande responsável pelo déficit fiscal no país? Em âmbito federal, os recursos que o Estado receberia acabando com a gratuidade das universidades públicas (com altíssimo custo social) parecem irrisórios se comparados ao que poderia ser arrecadado taxando as grandes fortunas, acabando com as isenções fiscais de setores produtivos e financeiros e realizando a auditoria da dívida pública.

Pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) também desmente a afirmação que só os filhos da elite estudam na universidade pública. O trabalho indica que do total de estudantes das universidades federais, dois terços dos alunos (66,19%) vêm de famílias cuja renda não ultrapassa 1,5 salário mínimo per capita (R$ 1.320). Quando se analisa os dados brutos de renda, a tendência se repete. O porcentual de estudantes com renda familiar bruta de até três salários mínimos (R$ 2.640) saltou de 40,66% para 51,43% entre 2010 e 2014. Já a participação de estudantes de famílias cuja renda bruta está entre nove e dez salários mínimos (R$ 7.920 a R$ 8.800) é de 2,96%. Os alunos de famílias com renda bruta acima de dez salários mínimos não passam de 10,6%.

Por Lara Abib
DA REDAÇÃO DA ADUFF – texto originalmente publicado no suplemento – “241, a PEC que pode retroceder tudo” – que acompanha a edição da primeira quinzena de setembro de 2016 do jornal da Aduff-SSind.
Charge: Nico

Ato nacional em Brasília, com participação de estudantes e movimentos sociais, reuniu de 12 mil a 15 mil pessoas, na mais expressiva mobilização conjunta contra os projetos que ameaçam os serviços públicos

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho, enviado a Brasília
Fotos: Marcha dos Servidores a Brasília, na terça-feira (13) - Valcir Araujo

Pode-se ter dúvidas quanto aos números de participantes e ter até quem esperasse mais gente em Brasília, mas a Marcha dos Servidores realizada na Esplanada dos Ministérios nesta terça-feira (13) foi sem sombra de dúvida a mais expressiva manifestação conjunta realizada desde o início da luta contra os projetos que ‘congelam’ os orçamentos da União e dos estados e colocam em risco o futuro dos serviços públicos.

Foram pelo menos 12 mil os manifestantes ocuparam todas as faixas da avenida da Esplanada dos Ministérios no sentido Congresso – há estimativas que apontam a presença de 15 mil pessoas. Estavam representadas dezenas de categorias do funcionalismo público dos mais variados estados e regiões do país. As presenças de estudantes e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) também foram marcantes. Professores da UFF e de outras universidades participaram do ato, reunidos na coluna do Sindicato Nacional (Andes-SN). Estudantes e técnicos-administrativos da UFF também estiveram na manifestação em bom número.

A marcha é parte da jornada de mobilizações do funcionalismo que acontece de 12 a 14 de setembro em Brasília e nos estados, tendo como eixos centrais o combate à PEC 241 e ao PLP 257. Os dois projetos ‘congelam’ o orçamento dos serviços públicos, enquanto mantém os cofres abertos para gastos com juros e amortizações das dívidas públicas, pagos a bancos e a outros agentes do mercado financeiro.

É a primeira iniciativa do funcionalismo com essa abrangência no ano, unindo diferentes setores do movimento político-sindical – o ato foi convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fosasefe), com a participação de várias centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas, a Intersindical, a CUT, a CTB e a Nova Central.

‘Fora Temer e Cunha’

A manifestação foi marcada por críticas ao governo de Michel Temer e referências à cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ocorrida na noite de segunda-feira (12). Faixas, adesivos e bandeiras com a frase “Fora Temer” estavam espalhadas por toda a extensão da passeata.

A marcha começou por volta das 11h30, quando os caravaneiros deixaram o acampamento, montado quase na altura da Catedral de Brasília, e saíram em caminhada rumo ao Congresso Nacional, local no qual pararam por cerca de 30 minutos. Debaixo de um Sol forte e sob um clima seco, os manifestantes seguiram até o Ministério da Fazenda, cujas portas estavam cerradas com tapumes e guardadas por policiais militares. Por volta das 13h45 o ato foi encerrado.

Os trabalhadores voltam a se reunir na quarta-feira (14), pela manhã, quando realizam reunião ampliada do Fonasefe para debater a construção de novas manifestações e de uma greve geral do funcionalismo e do conjunto da classe trabalhadora brasileira. O encontro ocorrerá sob a tenda montada no canteiro da Esplanada dos Ministérios.

Andes-SN alerta que proposta que começa a ser implantada desestrutura carreira docente e desvaloriza dedicação exclusiva; veja as tabelas no link ao final da reportagem

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho

Pouco mais de dez meses após o fim da greve nacional do ano passado, os salários pagos aos docentes no início de setembro, referentes a agosto, vêm acrescidos da primeira parcela do reajuste aprovado este ano pelo Congresso Nacional, de 5,5%. A segunda parcela, de 5%, sairá em janeiro de 2017. Em agosto do ano que vem, ocorre a primeira de três etapas de uma reestruturação da carreira definida pelo governo passado sem debate com o conjunto das representações sindicais da categoria. A tabela salarial voltará a ser modificada pela reestruturação em 2018 e 2019, sempre no em agosto.

A presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), professora da UFF Eblin Farage, destaca que não fosse a greve nacional coordenada pela entidade e as seções sindicais, ao lado dos demais setores do funcionalismo, o reajuste seria zero – pois foi assim que o governo iniciou as discussões. Nem por isso, porém, há propriamente o que comemorar com os contracheques de setembro. “Um índice de 5% não podemos sequer chamar de reajuste, não repõe nem a inflação acumulada no último período. Mas é preciso afirmar que o governo só ofereceu esse índice por conta da greve dos docentes federais do ano passado e da campanha dos servidores. Antes da greve o que diziam era que o índice seria zero”.

Problemas

Eblin ressalta, porém, algo mais grave no que será implantado nos próximos anos. A reestruturação aprofunda a desestruturação da carreira docente, desvaloriza a Dedicação Exclusiva e, desta forma, faz coro com os projetos que buscam mercantilizar as instituições públicas. “Desvalorizar o professor de dedicação exclusiva é esvaziar o projeto de universidade que tem como tripé o ensino, a pesquisa e a extensão”, observa. Ela destaca que a proposta salarial integra um conjunto de medidas referentes à contrarreforma da educação. “Hoje, a única coisa garantida é o ensino, cuspe e giz na sala de aula. Os cortes inviabilizam as pesquisas e empurram os docentes para buscar parcerias, financiamentos de agências de fomento ou de empresas, o que interfere na autonomia universitária”, assinala.

Desestruturação

A desvalorização da Dedicação Exclusiva (DE) ocorre porque a atual relação salarial do docente submetido a esse regime de trabalho com as jornadas de 20 horas (T- 20) ou 40 (T-40) é reduzida. Hoje, um professor T-40 recebe duas vezes o salário do T-20, enquanto o DE recebe 55% a mais do que o salário do T-40. Segundo o professor Amauri Fragoso de Medeiros, da direção do Andes-SN e docente na Universidade Federal de Campina Grande, ao longo da implantação dessa reestruturação não há coerência e o percentual vai variar a depender da posição de cada professor na carreira. Mas a tabela consolidada, em agosto de 2019, terá uma configuração que desestimula a dedicação exclusiva. A relação entre o T-40 e o T-20 cairá para 1,4. E o DE passará a receber duas vezes o salário do T-20 – como ocorre hoje com o T-40. Outro problema, destaca, é com relação à RT (Retribuição por Titulação), que passa a ter um percentual diferenciado a depender do regime de trabalho do docente. Mobilização. Na contramão dessa corrente, os servidores públicos preparam o início de um novo período de mobilizações, das quais os docentes devem participar, em defesa dos serviços públicos, dos direitos ameaçados e contra os processos diretos ou indiretos de privatizações.

Tabelas

Clique no link a seguir para ter acesso as tabelas salariais.

http://issuu.com/aduff/docs/tabela_salarial_d195ad8e709d86

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