Mai
30
2018

Rio terá atos pela redução de preços dos combustíveis e em apoio a petroleiros e caminhoneiros

Manifestações também contestam desmonte e privatização da Petrobras e repudiam intervenção militar no Rio; concentrações: 12h, na Petrobras na rua Henrique Valadares 28; 15h no Largo da Carioca

 

 

Petroleiros iniciam paralisação e greve, nesta quarta-feira (30) Petroleiros iniciam paralisação e greve, nesta quarta-feira (30) / Reprodução internet

DA REDAÇÃO DA ADUFF

O Rio terá um dia de protestos nesta quarta-feira (30), quando servidores públicos e trabalhadores de setores privados devem ir às ruas em diversas partes do país. A mobilização, que apoia as greves dos petroleiros e dos caminhoneiros, exige a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, o fim do desmonte e da política de privatizações da Petrobras e repudia a intervenção militar que está em curso no Estado do Rio de Janeiro. A bandeira “Fora Temer” será novamente levada às ruas.

Os protestos no Centro do Rio foram definido em duas plenárias distintas dos movimentos sindicais e sociais, realizadas respectivamente nas sedes do Sindicato dos Petroleiros do Rio, da qual representantes da Aduff-SSind e do Andes-SN participaram, e do Sindicato dos Bancários. Haverá dois pontos de concentração para os atos: às 12 horas, em frente à Petrobras, na rua Henrique Valadares 28. Mais à tarde, a partir das 15 horas, a concentração para o ato será no Largo da Carioca, de onde os manifestantes pretendem caminhar até à sede da estatal petroleira, na av. Chile 65.

A greve dos petroleiros começou no início da madrugada desta quarta-feira (30). A duração prevista é de 72 horas, em algumas unidades, e já por tempo indeterminado em outras, como decidiram os trabalhadores de Santos (SP).

A Aduff convida os docentes  a participar dos atos desta quarta-feira (30). A mobilização, avalia a direção da entidade, é importante diante de um conjuntura na qual o futuro do país está em disputa - em meio à aplicação de uma política por parte do governo de Michel Temer que aprofunda as desigualdades, a pobreza, a desnacionalização da economia e as privatizações de setores estratégicos. 

A professora Gelta Xavier, da Faculdade de Educação da UFF no campus do Gragoatá, em Niterói, participou da plenária no Sindicato dos Petroleiros, ao lado de outros professores das seções sindicais e da Regional do Andes-SN no Rio. “As falas [durante a plenária] foram intensas e comprometidas na defesa da greve dos caminhoneiros, tanto quanto da greve dos petroleiros. Outras categorias - professores, metroviários, rodoviários, taxistas - enfatizaram as condições de luta e resistência, demonstrando disposição e planos de se integrarem às manifestações, piquetes e greves. A chamada à greve geral foi frequente nas falas”, relata a docente.

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Petroleiros iniciam paralisação e greve, nesta quarta-feira (30) Petroleiros iniciam paralisação e greve, nesta quarta-feira (30) / Reprodução internet

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