A Aduff, seção sindical do Andes-SN, considera as últimas demissões que acabam de ser executadas pela Universidade Estácio de Sá, mais um ataque à classe trabalhadora em geral e aos docentes daquela universidade, em particular.
A Estácio de Sá é uma empresa privada do setor de educação que vem, há muito, se ajustando às imposições do mercado, o que implica, entre outras coisas, na precarização do trabalho docente e na demissão em massa, periodicamente, causando insegurança e instabilidade à categoria. Prova disso está nas últimas demissões anunciadas neste mês de dezembro de 2018, quando cerca de 1200 docentes receberam a notificação sobre mais uma demissão em massa.
Neste processo, a negociação que vinha sendo encaminhada pelo SinproRio - com o qual nos solidarizamos nesta luta - foi rompida deliberadamente pela empresa Estácio de Sá.
Os docentes das universidades públicas e privadas devem estar permanentemente mobilizados, neste momento particular da conjuntura política no Brasil. Os ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários e à estabilidade dos servidores públicos incidem diretamente sobre as condições do trabalho docente e sua autonomia política e pedagógica. As atuais políticas educacionais em curso visam o retrocesso da formação humana, qualificando-a para atender às imposições do mercado e do capital.
Mais do que nunca é necessária a mobilização permanente do corpo docente da Universidade Estácio de Sá, para garantir a sua própria estabilidade, como também para garantir a luta pela reversão de todos os processos demissionários.
A Aduff repudia as demissões e se coloca solidária e à disposição da luta pela reintegração imediata dos demitidos.