Mar
15
2022

"Marielle é resistência", diz a mãe da vereadora que defendia Direitos Humanos

Em transmissão conjunta de Festival por justiça e memória para a parlamentar e o motorista Anderson Gomes, Aduff e Sindiscope conversaram com a família de Marielle. 

 

Família de Marielle Franco participa de Festival no Circo Voador e pede solução para o crime que há 4 anos chocou o país Família de Marielle Franco participa de Festival no Circo Voador e pede solução para o crime que há 4 anos chocou o país

A Aduff-SSind e o Sindscope, sindicato dos trabalhadores do Colégio Pedro II, realizaram cobertura ao vivo do ato político e cultural que aconteceu, dia 14 de março, no Circo Voador. A atividade, organizada pelo Instituto Marielle Franco, pediu Justiça para a vereadora e o motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018. Há 4 anos não há respostas que esclarecam a motivação e o mandante para o crime político, que representa grave ameaça à democracia no país.

Ao ser entrevistada pela TV Aduff e pelo Sindscope durante a transmissão ao vivo do Festival, Anielle Franco, irmã de Marielle e diretora Instituto que preserva a memória e a luta da vereadora por Direitos Humanos e Justiça Social, comentou recente reunião com o governador Claudio Castro. Disse que mais uma vez cobrou do representante do poder estadual uma solução para o caso. Reforçou a necessidade de seguir resistindo por Marielle e Anderson e também por tudo o que ela representou em relação às minorias, às mulheres, à comunidade LGBTQIA+.

Segundo Anielle, o dia 14 é sempre muito difícil para a família e amigos de Marielle, mas, apesar de ser um dia de dor, é também um momento de luta e de prosseguir legado da vereadora. "Quando atravessa a gente, é muito difícil. Hoje, entendo que passar pela raiva e pela dor, como diz a Audre Lorde, foi importante. Me senti na obrigação de tomar as rédeas, por sermos as mulheres que somos", disse Anielle.

A mãe de Marielle, dona Marinete Silva, também conversou com a diretoria da Aduff, representada pelos professores Percival Tavares e Claudio Gurgel. Ela contou que Marielle se tornou um sinônimo de resistência. "Ouvir um elogio à minha filha, falar sobre a minha filha, toca profundamente o meu coração. Vamos estar juntos no dia 14, mas [acreditando] em uma perspectiva melhor para o que ano que vem, [esperando] saber quem mandou e por que mandou matar Marielle", afirmou dona Marinette.

Veja aqui o momento exato da participação delas:

https://youtu.be/RIPksJtOgFs?t=4069

https://youtu.be/RIPksJtOgFs?t=4857

Da Redação da ADUFF
Foto: Luiz Fernando Nabuco/ Aduff

 

 

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