DA REDAÇÃO DA ADUFF
Os atos presenciais e virtuais em dezenas de cidades do país, somados à manifestação centralizada em Brasília, onde foram ao Ministério da Economia pressionar o ministro Paulo Guedes, fizeram do dia dia de mobilização promovido pelas entidades sindicais na quarta-feira, 16 de março de 2022, o mais expressivo da campanha salarial unificada do funcionalismo público federal.
Também houve ato público na capital do Rio de Janeiro - realizado no Largo do Paço, na Praça XV. Outra manifestação ocorreu pela manhã, em frente à Reitoria da Universidade Federal Fluminense. A Aduff participou das duas atividades. Nas ruas e nas redes sociais, as manifestações afirmaram que há recursos para atender à reivindicação de um reajuste emergencial de 19,99%, referente à inflação acumulada ao longo dos três primeiros anos do governo Bolsonaro.
Capital federal
Em Brasília, dirigentes sindicais disseram que é preciso intensificar a mobilização para fazer com que o governo Bolsonaro não consiga encerrar a sua gestão sem conceder quaisquer reajustes aos servidores civis. Também afirmaram que ao congelar salários e desvalorizar as carreiras dos servidores, o governo tem como alvo atingir os serviços públicos prestados à população.
Os manifestantes reivindicaram ser recebidos por representantes do ministério, porém, após chegarem a entrar no prédio para aguardar a resposta, foram informados que ninguém receberia a comissão. Desde que a pauta foi apresentada, em 18 de janeiro de 2022, não houve quaisquer negociações por parte do governo federal.
A Aduff está convocando nova assembleia geral, para reunir docentes da UFF, no dia 24 de março, quinta-feira. A assembleia será virtual e voltará a tratar da campanha salarial.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Duarte Filho