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Nov
13
2022

Ato na UnB no 14o Conad: 'Defesa da democracia passa pelo combate ao racismo'

Manifestação simbólica ocorreu em Brasília durante o primeiro dia 14o Conad Extraordinário, o Conselho do Andes-SN

 

Ato no campus da UnB, em Brasília Ato no campus da UnB, em Brasília / Reprodução Vídeo

Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho, enviado a Brasília

"Com racismo, não há democracia". A frase estampava a faixa que abria a manifestação simbólica em defesa da democracia e pelo fim da discriminação racial realizada no campus central da Universidade de Brasília (UnB), ao final da tarde do sábado (12).

O ato ocorreu durante o primeiro dia do 14o Conad Extraordinário, que o Sindicato Nacional dos Docentes (Andes-SN) promove na capital federal do país nos dias 12 e 13 de novembro de 2022.

Vídeo ato antirracista em Brasília: clicar aqui

O protesto, que reuniu a maior parte das delegações presentes ao evento, entre elas a da Aduff-SSind, saiu em caminhada da sede Adunb até a praça Chico Mendes, no campus da UnB.

Pouco mais de 200 docentes participam do 14º Conad Extraordinário, que transcorre junto à sede da Associação dos Docentes a Universidade de Brasília - Seção Sindical do Andes-SN. Também participaram representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular.

A presidenta do Andes-SN, Rivânia Moura, explicou que a realização do estava sintonizada na organização de uma manifestação conjunta, que reuniria outras centrais sindicais e entidades, porém acabou desmarcada. Diante disso, a Direção do Andes-SN resolveu manter a atividade, com o caráter de ato simbólico. 

Ao falar no ato na Praça Chico Mendes, ela disse que uma manifestação em defesa da democracia em novembro - mês que se celebra a Consciência Negra - teria que ser, brigatoriamente, antirracista. 

Diretora da Regional Rio de Janeiro do Andes-SN, Rosi Freitas, professora do Cap Uerj, declamou uma poesia contra o racismo - "Me Gritaron Negra", poema ritmado da compositora e coreógrafa afro-peruana Victória Santa Cruz Gamarra.

Os versos assinalam os estereótipos preconceituosos em relação a negras e negros, em um país em que essa população, majoritária, é também a mais atingida pelo desemprego, pelo machismo e misoginia, e pelas “balas perdidas”.

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro, data que é feriado em muitos estados e cidades do país e na qual serão realizadas manifestações em todas as regiões do Brasil.

Ato no campus da UnB, em Brasília Ato no campus da UnB, em Brasília / Reprodução Vídeo

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