A Aduff-SSind esteve representada na reunião do GTPFS - Grupo de Trabalho em Política de Formação Sindical do Andes-SN, em Brasília, ocorrida entre os dias 20 e 22 de setembro. Sérgio Aboud, professor do Colégio Universitário Geraldo Reis (Coluni) e integrante do GTPFS da Aduff, participou da atividade que reuniu docentes de seções sindicais da base do Andes-SN, na sede do Sindicato Nacional, em Brasília.
Os professores e as professoras ouviram informes da direção nacional, entre eles o início da segunda fase da pesquisa sobre adoecimento docente, conduzida pelo Andes-SN. Docentes compartilharam informes locais e debateram as resoluções do 67º Conselho do Andes-SN (Conad), realizado ao final de julho, com foco na preparação para o 15º Conad Extraordinário, que acontecerá entre 11 e 13 de outubro, na capital federal.
Um dos primeiros tópicos em discussão está diretamente relacionado à intensificação do trabalho de professores e de professoras diante da implantação do Programa de Gestão e Desempenho (Decreto nº 11.072/2022) nas Instituições de Federais de Ensino Superior, conforme apresentação crítica de Janaina Ferraz, docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
Sérgio Aboud contou aos colegas que, na UFF, após o retorno do período de isolamento social em decorrência da Covid-19, no início de 2023, a reitoria permitiu que todas as reuniões ordinárias docentes ocorressem de forma remota, inclusive as reuniões de todos os Conselhos Superiores - o que permanece até o momento e suscita críticas entre setores da comunidade universitária. "Uma observação presente em muitas falas, inclusive na minha, foi a constatação que uma das consequências já sentidas é a precarização do atendimento ao público e o esvaziamento das IES, principalmente em unidades fora de sede", avaliou.
Houve ainda alertas sobre a necessidade de enfrentamento à criminalização da categoria, com manifestação de solidariedade à Associação de Docentes da Universidade Federal do Espirito Santo, que tem sido perseguida pela reitoria. A AD foi notificada judicialmente e instada a pagar duas faturas que ultrapassam meio milhão de reais, sob a alegação de sanar alegado prejuízo financeiro causado pelo fechamento do campus universitário durante a greve.
O professor do Coluni relatou aos colegas a dinâmica organizativa do GTPFS na Aduff, cujas reuniões regulares foram retomadas após o término da greve da Educação Federal, que, na UFF, envolveu os e as docentes no período de 29 de abril a 1º de julho deste ano.
"Conseguimos perceber que na grande maioria das Seções Sindicais presentes o GTPFS não é organizado e avaliamos que é preciso formalizá-lo para os enfrentamentos, mas mobilizar a categoria tem sido muito difícil de acordo com coledas de outras universidades", avaliou Sérgio.
Da Redação da Aduff