Manifestantes realizam ato público contra privatização de Hospitais Universitários
Professores, técnicos e estudantes realizaram um ato público na quarta-feira (22) pela manhã em frente ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o processo de privatização que ela representa. Segundo foi informado à comunidade acadêmica nos últimos dias, o reitor Carlos Levi teria enviado uma carta em que adere aos termos da empresa.
A Ebserh, uma empresa estatal de direito privado criada no governo Dilma Rousseff, se propõe a gerir hospitais universitários do país retirando das universidades a autonomia referente a esses espaços. Os manifestantes presentes no ato denunciam que nem mesmo a tentativa de transferência da responsabilidade sobre a gestão têm sido feita de forma democrática, não havendo debates, encaminhando-se o processo via portarias do Ministério da Educação (Portaria n. 442 do MEC) e desconsiderando instâncias legítimas de decisão da universidade como o Conselho Universitário (Consuni).
Durante o ato apontou-se ainda as incongruências da lei confusa e abrangente que constitui a Ebserh. Segundo Izabel Firmino, diretora do Sintuff, caso haja o processo de transferência de gestão pode-se esperar que as pessoas com planos privados de saúde entrem pela porta da frente e as pessoas atendidas pelo SUS pela porta dos fundos dos HU’s. Afirma ainda que, por se tratar de empresa que opera dentro da lógica privada, os funcionários dos hospitais terão que lidar com assédio moral e a comunidade em geral sofrerá com uma reorientação dos serviços para o lucro e para interesses privados como os da indústria farmacêutica.
Professor e médico do Hospital do Fundão há mais de 35 anos, Sidnei Ferreira defende que a solução do Governo Federal e da reitoria não serve para atender as demandas reais da instituição. “O que nós queremos é concurso público, planos de carreira em todos os níveis. Queremos eleger nossos diretores”, afirma. A tentativa de entrega da gestão para a Ebserh acontece também em outros hospitais universitários do país. No caso da UFF, a comunidade tem conseguido resistir e o processo se encontra bem menos avançado do que na UFRJ, embora demande ainda muita mobilização, informa a diretora do Sintuff, Izabel Firmino.
Após ato fúnebre, professores ressuscitam educação e entregam carta à Dilma
Após ato fúnebre, professores ressuscitam educação e entregam carta à Dilma
CNG/ANDES-SN realiza manifestação na Capes, em Brasília
Os docentes solicitam que a Capes reconheça o momento de excepcionalidade da paralisação e suspenda os prazos relacionados à conclusão de dissertações e teses de bolsistas vinculados à instituição, relatórios de bolsistas de produtividade e de projetos de pesquisa e também editais concernentes ao trabalho acadêmico, pelo tempo que durar o movimento de greve dos docentes.
Após mais de uma hora de manifestação bem humorada, com bandeiras, panfletagem, música e intervenção artística de uma dupla de clowns, uma comissão de professores foi recebida pela chefe de Gabinete da entidade, Cássia Mendes, e pelos diretores de Gestão, Fábio Vaz, e de Relações Internacionais, Denise Neddermeyer.
A chefe de Gabinete recebeu a carta em nome de Guimarães e disse o movimento grevista vem sendo acompanhado pela entidade. Cássia se comprometeu em encaminhar tanto a solicitação de audiência quanto a de revisão e reavaliação dos prazos ao presidente da Capes.
Na avaliação do CNG do ANDES-SN, a atividade foi vitoriosa, pois conseguiu ser recebida por representantes do alto escalão da Capes e causar uma mobilização na entidade, no sentido de ter que se manifestar a respeito da greve dos professores, que teve início em 17 de maio.
Clique neste link para visualizar o documento entregue à Capes: http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-109171827.pdf
Fonte: Andes-SN
CNG/ANDES-SN realiza manifestação na Capes, em Brasília
Os docentes solicitam que a Capes reconheça o momento de excepcionalidade da paralisação e suspenda os prazos relacionados à conclusão de dissertações e teses de bolsistas vinculados à instituição, relatórios de bolsistas de produtividade e de projetos de pesquisa e também editais concernentes ao trabalho acadêmico, pelo tempo que durar o movimento de greve dos docentes.
Após mais de uma hora de manifestação bem humorada, com bandeiras, panfletagem, música e intervenção artística de uma dupla de clowns, uma comissão de professores foi recebida pela chefe de Gabinete da entidade, Cássia Mendes, e pelos diretores de Gestão, Fábio Vaz, e de Relações Internacionais, Denise Neddermeyer.
A chefe de Gabinete recebeu a carta em nome de Guimarães e disse o movimento grevista vem sendo acompanhado pela entidade. Cássia se comprometeu em encaminhar tanto a solicitação de audiência quanto a de revisão e reavaliação dos prazos ao presidente da Capes.
Na avaliação do CNG do ANDES-SN, a atividade foi vitoriosa, pois conseguiu ser recebida por representantes do alto escalão da Capes e causar uma mobilização na entidade, no sentido de ter que se manifestar a respeito da greve dos professores, que teve início em 17 de maio.
Clique neste link para visualizar o documento entregue à Capes: http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-109171827.pdf
Fonte: Andes-SN
Estudantes do Pedro II decidem pela desocupação de gabinete
Estudantes do colégio Pedro II, reunidos na sexta-feira, 3 de agosto, decidiram pela desocupação do gabinete da diretora geral da instituição. Os manifestantes se encontravam na unidade de São Cristóvão havia mais de 60 horas e estavam impedidos pela segurança de sair e retornar ao prédio. Os jovens de cerca de 15 anos contaram com a solidariedade de entidades do campo da educação como o Andes, Anel, ADUR, ADUFF, ASDUERJ, ADUFRJ, Sindcefeteq e Assines, além dos comandos de greve, que auxiliaram nas negociações com a direção da escola.
A ocupação dos estudantes aconteceu no contexto da greve dos profissionais e estudantes da área da comunicação federal, que no Pedro II foi deflagrada no dia 18 de junho, e tinha como objetivos específicos a suspensão do calendário escolar e a continuidade das eleições para a direção da instituição. Caso fossem atendidas as exigências, seriam garantidas a reposição dos conteúdos perdidos durante o período de paralisação e a renovação da administração da instituição de forma democrática.
A diretora geral em exercício Maria Helena se recusou a receber uma última comissão formada pelas entidades solidárias e os comandos de greve, expressando a intransigência que vigorou durante as negociações por parte da administração. O grupo tinha a intenção de garantir o compromisso da direção de que haveria o reconhecimento da mediação do MEC para a resolução das pautas reivindicadas, a abertura do diálogo com o comando grevista e a não punição dos manifestantes. No entanto, não houve sensibilização da diretoria. O grupo, mesmo após a desocupação, aguarda que sejam postos em andamento os compromissos que foram firmados pela diretora e pelo MEC durante as negociações.
O vídeo da desocupação você pode assistir linkando-se na nossa galeria de vídeos em: http://www.youtube.com/watch?v=w23P6Nx-oSc&feature=player_embedded
Próxima Assembléia acontece terça, na Faculdade de Direito
A Assembléia Geral dos Professores da UFF acontece na próxima terça, dia 7 de agosto, às 15h. Diferente dos anteriores, desta vez o evento será realizado no Salão Nobre da Faculdade de Direito. A reunião deve se ater aos desdobramentos da greve após decisão tomada pelo governo na última quarta, dia 1°, com a qual desrespeitou o movimento docente e fechou acordo com o Proifes. A data foi definida nesta quinta-feira pelo Comando Local de Greve.