O 1° Encontro de Mulheres da UFF, que contou com apoio da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, reuniu trabalhadoras docentes, técnico-administrativas, terceirizadas e estudantes da graduação e da pós-graduação da UFF.
"Qual feminismo? Para quem e com quem?" foi o tema da primeira mesa de debates do evento, que também contou com roda de conversas, sarau e com a participação da Cozinha Solidária do MTST.
Evento aconteceu nos dias 30 de junho e primeiro de julho de 2023, na sede da Aduff, e foi resultado de articulações envolvendo a diretoria da entidade e as integrantes dos Grupos de Trabalhos em Política de Classe para as Questões Étnico-Raciais, de Gênero e de Diversidade Sexual (GTPCEGDS) e em Política de Formação Sindical (GTPFS) da seção sindical.
"A construção das mesas e atividades foi pensada para propiciar um espaço de formação política, troca de experiências, acolhimento e, em especial, que nos mobilize para o fortalecimento de nossa militância em todos os espaços", explicou à época a secretária-geral da Aduff e docente da UFF de Rio das Ostras, Susana Maia.
Diretora do DCE-UFF, a estudante Alice Lima Continentino destacou a importância do evento na construção da luta do conjunto de mulheres estudantes, trabalhadoras e professoras da UFF. "É em espaços como este que discutimos nossas pautas e podemos acumular e elevar o debate acerca do Feminismo que queremos, das palavras de ordem que devemos gritar e das mobilizações que devemos tocar. Nossas dificuldades dentro do ambiente universitário/acadêmico são inúmeras - e fora também - ainda mais pensando nos recortes de raça, gênero, classe, e por isso urge a nossa organização política", disse.
Aduff nas pautas feministas do 8M
Professoras e estudantes da UFF que estiveram no ato unificado do mês de luta das mulheres destacaram o vigor do primeiro '8 de Março’ após a derrota do projeto fascista e misógino' de Bolsonaro nas eleições.
A manifestação, que tinha como mote “Sem anistia! Chega de feminicídio e de violência contra as mulheres do campo, da cidade e da floresta! Por emprego e renda, pela legalização do aborto e pelo fim da fome! Em defesa da Educação e da saúde públicas!”, aconteceu no Centro do Rio e foi antecedida por uma série de atividades em Niterói.
No dia 1° de março, crianças protagonizam ato na cidade por mais creches, estrutura e educadores nas escolas. No dia 6 do mesmo mês, audiência pública em Niterói debateu o fechamento temporário da Maternidade Alzira Reis e proposta de transferência de parte do serviço para o Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap).
Em Campos dos Goytacazes, o 8M foi marcado pela denúncia e luta contra feminicídio e violência contra a mulher. Em Rio das Ostras, ato de rua também exigiu empregos, políticas públicas, acesso à saúde e educação.
Mulheres negras unidas contra o racismo, opressões, violências e pelo bem viver!
No Julho das Pretas, a diretoria da Aduff convidou as e os docentes a participarem das atividades do mês de luta, que tem o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha (25 de julho) como referência.
No dia 30 de novembro, a 9° Marcha das Mulheres Negras-RJ ocupou, mais uma vez, a orla de Copacabana com o mote “Mulheres negras unidas contra o racismo, contra todas as opressões, violências, e pelo bem viver”.
Dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização e Legalização do Aborto
Em ato no Centro do Rio, feministas reforçaram: nenhuma mulher merece ser presa ou morta por decidir interromper uma gravidez. Manifestação integrou atividades do 28 de setembro, Dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização e Legalização do Aborto, pelo direito de decidir e pela vida das mulheres, meninas e pessoas que gestam. A diretoria da Aduff-SSind esteve presente.
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