Os professores, estudantes e técnico-administrativos da UFF paralisaram as atividades por 24h no dia nacional de luta em defesa dos serviços públicos, contra a retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e sociais. Houve mobilização em unidades fora da sede, como em Volta Redonda, nessa quinta-feira (14 ). Parte da comunidade realizou panfletagem e os centros acadêmicos de Administração Pública, Psicologia e o Diretório Acadêmico César Lattes, juntamente com o Diretório Central dos Estudantes (DCE), Aduff e Sintuff organizaram debate.
A discussão versou sobre a política de contingenciamento de verbas do governo federal - que leva ao corte de recursos para a educação, afetando o cotidiano na Universidade, a produção de Ciência e de Tecnologia. A roda de conversas contou com a participação do professor Arley Costa, que atua na unidade, e de Juliette Silveira e Luiza Nicolitt - integrantes do Diretório Central de Estudantes - DCE. Em pauta também estiveram temas como as consequências da reformas trabalhista e da previdência para os brasileiros.
"Os efeitos da conjuntura atual e do projeto econômico vigente atingem o conjunto das universidades públicas brasileiras, mesmo que de forma distinta em razão de suas singularidades. Então, os atos em defesa da educação pública enquanto direito devem acontecer em cada universidade, cada Campus, cada pólo, como forma de mostrar a resistência em todos espaços e nas suas diferentes conformações. Nesse sentido, o ato na UFF em VR representa nossa reação ao desmonte da educação pública e soma-se à resistência de todos os lutadores em cada ponto do país", declarou Arley.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
