Toda alienação de bens precisa passar pelo Conselho Universitário, afirmou o professor Sérgio Mendonça, ao questionar o acordo judicial firmado pela Reitoria da UFF abrindo mão da disputa judicial pela área de 60 mil metros quadrados do Morro do Gragoatá, em Niterói.
"O nosso regimento é muito claro: a doação de bens, a alienação de bens tem que passar pelo Conselho Universitário", disse, durante a audiência pública ocorrida em outubro e convocada pelos vereadores Paulo Eduardo Gomes e Talíria Petrone, ambos do PSol, com apoio da Aduff-SSind, do DCE, do Sintuff e da comunidade acadêmica.
O docente observou que esperava, inclusive, uma reação “muito mais dura” do Conselho Universitário com relação ao caso. "O Conselho está acima do reitor, o conselho pode cancelar uma decisão do reitor, torná-la sem efeito", disse Sérgio Mendonça, que já ocupou a presidência do Comitê Gestor da universidade, assim que este foi instituído pelo atual reitor, professor Sidney Mello.
Ele propôs a formação de uma força tarefa com advogados das entidades e que se envolva procuradores nessa mobilização. Defendeu ainda a unidade não só da comunidade universitária, como de todos que queiram preservar aquela reconhecida área de valor ambiental para a cidade. "Não dá para esperar mais, é hora de unir todos os esforços de todas as pessoas de boa-fé, que defendam o patrimônio público, que defendam Niterói, é hora de nos unirmos", disse.
Cumprindo o que o Conselho Universitário definiu, a Reitoria convocou uma audiência pública para 16 de novembro, com o tema: “Propriedade e uso do solo do Morro do Gragoatá". A atividade acontecerá, a partir das 14 horas, no Auditório da Escola de Engenharia (Rua Passo da Pátria, 156, Bloco D, Sala 330 - São Domingos – Niterói – RJ).
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DA REDAÇÃO DA ADUFF