O ano que se encerra foi de muitos ataques aos direitos dos trabalhadores, mas foi também de lutas e resistência.
Perdemos importantes batalhas, é verdade, como a reforma trabalhista; ganhamos outras, como impedir a aprovação em 2017 da reforma da Previdência.
Refletimos, no ano dos centenários da Revolução Russa e da primeira greve geral no Brasil.
Resistimos. Ajudamos a fazer uma das maiores greves gerais da história e provavelmente a maior marcha já realizada em Brasília.
Sob o protagonismo das mulheres, estivemos nas ruas dizendo não ao machismo, ao feminicídio e às reformas que fomentam ainda mais a desigualdade de gêneros.
Combatemos as ideologias conservadoras que pregam a LGBTfobia, o racismo e a censura e o obscurantismo nas escolas.
Ao não nos calarmos, travamos no Congresso Nacional a tramitação do projeto que criminaliza a atividade pedagógica e amordaça a educação.
Dissemos não aos cortes de recursos de áreas tão importantes como o ensino superior, a pesquisa, a Ciência e Tecnologia públicas.
Nós, professoras e os professores da Universidade Federal Fluminense, que em 2017 realizamos o I Encontro dos Docentes da UFF e aprovamos a iniciativa das assembleias descentralizadas como parte da defesa da multicampia de fato, estiveram juntos nestas pelejas.
Em tempos sombrios, resistimos. Que essa resistência se amplie e ganhe pernas e ruas neste ano que já começa sob nova batalha para deter a PEC da Previdência.
Com sonhos e luta, façamos de 2018 um ano de conquistas.
Feliz Ano Novo!
Aduff-SSind