Os três segmentos da UFF seguem mobilizados contra a política de cortes de verbas em Educação e contra o ‘Future-se’ – projeto do governo que determina financiamento privado para as instituições públicas de ensino superior. No próximo dia 26 de setembro, quinta-feira, às 18h, haverá uma Plenária reunindo docentes, discentes e técnico-administrativos nos Pilotis do Bloco A (Campus do Gragoatá) para dar prosseguimento ao calendário de atividades contra o desmonte da Educação Pública. Entre eles, a construção da mobilização para os dias 2 e 3 de outubro, dia da Greve Nacional da Educação.
“A Aduff entende que este evento é a expressão da unidade e de uma mobilização que está se aprofundando na universidade, pois não aceitamos tamanho ataque a educação pública, expresso nos cortes orçamentares e nessa proposta criminosa do Future-se”, diz Reginaldo Costa, docente da Faculdade de Educação da UFF e dirigente da Aduff.
De acordo com o docente, é necessário ocupar a universidade com atividade internas e públicas, demonstrando o quanto a UFF possui uma relevância social e econômica estratégica, não só para a cidade, mas para o estado do Rio de Janeiro e para o Brasil. “A greve nacional da educação será o desdobramento da nossa plenária, pois entendemos que é nesse momento que apontaremos um grande "não" a esse projeto de privatização de nossas universidades”, considera Reginaldo.
DA REDAÇÃO DA ADUFF | Por Aline Pereira