Enquanto o bolsonarismo apostou todas as fichas na convocação de atos reacionários e antidemocráticos, trabalhadores e juventude ocuparam as ruas nesta terça, 7 de setembro, para defender a vida, a solidariedade de classe e um país justo para todas e todos. Milhares de manifestantes em todo o Brasil estiveram lado a lado nas ruas para construir o 27° Grito das e dos Excluídos, data histórica da luta da classe trabalhadora.
Em unidade com a campanha Fora Bolsonaro, o grito de "fora genocida!" ecoou junto do da defesa vida, na luta contra a fome, a carestia, o desemprego, a militarização da vida e em defesa da Educação, da saúde pública e contra todas as políticas neoliberais que retiram direitos, privatizam e destroem os serviços públicos.
No Rio de Janeiro, professores e professoras da UFF ombrearam com lutadoras e lutadores na manhã do dia 7 de setembro e afirmaram que o discurso reacionário, neoliberal, racista, privatista e lgbtfóbico não terá vez, nem trégua. A manifestação se concentrou na Rua Uruguaiana com a Av. Presidente Vargas e foi em ato, até a Praça Mauá.
Das ruas a gente não se retira!
Nas ruas, o 27° Grito das e dos Excluídos também frisou que não aceitará intimidação de governos e agrupamentos autoritários e golpistas. Nem recuará com medo daqueles que defendem as políticas genocidas e antidemocráticas de Bolsonaro e Mourão.
“A gente não pode deixar o medo pautar nossa ação política, o medo nunca foi um bom conselheiro. Fomos e somos historicamente reprimidos e é justamente a nossa organização que garante nossa defesa e nosso avanço”, destacou no ato a presidente da Aduff, Kate Lane Paiva.
Para a sindicalista e professora do Coluni-UFF, as e os lutadores desse país precisam mais do que nunca mostrar quem são, de onde vieram e por que estiveram nas ruas com o histórico Grito dos Excluídos, no dia 7 de setembro.
“Desde que retornamos às ruas em maio, apostamos justamente na nossa organização e na unidade entre movimentos sociais, sindicais, juventude e partidos políticos para enfrentar esse governo, no esforço de construir fóruns unitários que a gente compõe enquanto Aduff e Andes. Não é nos retirando das ruas que vamos avançar. Estamos aqui e da rua não sairemos. A rua ‘é nós’ e a rua é nossa!”, ressaltou a docente.
Na manifestação, a diretoria e a base da Aduff esteve concentrada no balão do Andes-SN, junto com as seções sindicais do Rio de Janeiro.