No dia 2 de dezembro, a professora Denize Sepulveda, da UERJ/FFP, coordenadora do Grupo de Pesquisa e Estudos de Gêneros, Sexualidades e Diferenças nos Vários EspaçosTempos da História e dos Cotidianos (GESDI), recebeu pelo WhatsApp mensagens misóginas e discriminatórias em relação às suas temáticas de pesquisas. Na segunda-feira (05), as redes sociais de seu grupo de pesquisa foram alvos de novas mensagens, inclusive com ameaças de morte.
Em solidariedade à professora e ao seu grupo de Pesquisa GESDI, diversos setores da universidade, como grupos de pesquisa e departamentos já se articulam na divulgação de notas públicas de repúdio ao episódio, frisando como é inadmissível que em 2022 professoras continuem a sofrer ataques misóginos e fascistas pelo fato de serem mulheres e pesquisadoras dos Estudos de Gênero.
As e os professores da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense também repudiaram os ataques sofridos pela professora Denize e seu Grupo de Pesquisa.
“Entendemos que tal ataque se configura como uma tentativa de intimidação sobre pesquisadoras/es, especialmente aquelas/es que pesquisam a temática de gêneros e sexualidades. Uma sociedade democrática não pode aceitar qualquer forma de interdição de pesquisas científicas legitimadas pelo rigor acadêmico”, frisaram em nota.
A Aduff-SSind também se solidariza com a docente e seu grupo de pesquisa e estudos e reitera a defesa da liberdade de cátedra e dos três pilares da universidade: ensino, pesquisa e extensão, por uma universidade gratuita, de qualidade, laica e socialmente referenciada.