Na primeira reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) de 2024, representantes de docentes de todo o país estarão reunidos para debater a conjuntura, avaliar a proposta salarial do governo - apresentada no final de dezembro -, definir o posicionamento do Andes-SN e debater a elaboração de uma contraproposta.
O encontro que acontece no sábado, 27 de janeiro, na sede do Sindicato Nacional, em Brasília (DF) foi precedido de uma rodada de assembleias de base nas seções sindicais. A da Aduff-SSind aconteceu na quinta-feira (25) e deliberou pela rejeição à proposta do governo e a continuação das negociações, em unidade com demais servidores públicos.
O posicionamento das e dos docentes da UFF será levado à reunião do setor pela presidente da Aduff-SSind, Maria Cecília de Castro.
No final do ano, já em período de recesso e de férias, o governo Lula sinalizou com ajuste apenas nos "penduricalhos" para 2024: auxílio-alimentação de R$ 1.000; auxílio-saúde de R$ 215 por beneficiário (hoje o valor é de R$ 144) e auxílio-creche de R$ 484,90. Propôs um reajuste de 9% parcelado, sendo 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
Na principal instância de deliberação da categoria, docentes da UFF criticaram a proposta “insuficiente e desrespeitosa” do governo federal, que sequer garante reajuste salarial em 2024 ou isonomia entre aposentados e ativos.
Professores e professoras presentes na assembleia, realizada na quinta (25), também reafirmaram importância de manter unidade com os servidores públicos para avançar nas negociações da Campanha Salarial Unificada.
Em 30 de janeiro, será realizada uma plenária híbrida dos servidores e das servidoras públicas federais, no âmbito do Fonasefe, para pautar a campanha salarial de 2024 e 2025, a proposta do governo e a intensificação das lutas dos SPF.
A previsão é que no dia 31 de janeiro, a partir do acúmulo da plenária e das devolutivas da categoria, a bancada sindical, composta por representantes do Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Federais (Fonasefe) e do Fórum Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), além das centrais sindicais, protocolem um documento com a resposta da bancada à devolutiva do governo.
Da Redação da Aduff com informações do Andes
