Com objetivo de construir a mobilização para assembleia geral de quinta-feira (21), que irá debater e deliberar sobre o indicativo aprovado no 42° Congresso do Andes-SN de construção de uma greve nacional da categoria e do setor da educação, no primeiro semestre de 2024, o Conselho de Representantes da Aduff-SSind se reuniu, em formato híbrido, na sede da seção sindical.
Visando o amadurecimento do debate político e coletivo da pauta, as e os presentes no encontro fizeram uma leitura coletiva do documento enviado pelo Andes-SN, onde o Sindicato Nacional convoca reunião do Setor das Federais para o próximo dia 22 de março (sexta) e orienta as seções sindicais a realizarem rodadas de assembleias nas bases.
A Circular nº 067/2024 do Andes também traz um histórico do processo de tentativa de negociações com o governo federal, desde 2023, e relata as dificuldades em avançar, tanto na recomposição das perdas salariais quanto em pautas sem impacto financeiro.
Na reunião, integrantes do Conselho de Representantes expuseram os desafios da mobilização, principalmente no início do semestre letivo, mas ressaltaram a importância do debate e da construção da pauta, com realização de assembleia descentralizada, presencial e simultânea, em Niterói e em campi fora da sede.
Para a presidenta da Aduff-SSind, Maria Cecília de Castro, o encontro foi muito positivo e demonstrou o comprometimento do CR com a construção do diálogo e da luta na base. “As e os integrantes do Conselho de Representantes se colocaram a disposição para apoiar a realização da assembleia descentralizada, assim como desenvolver e organizar atividades de mobilização, panfletagem e de conversa nas unidades e departamentos”, frizou.
Vale ressaltar que na segunda-feira (18), uma banquinha da Aduff já estará na entrada do campus do Gragoatá, em Niterói, com material de debate e panfletagem entre 11h e 13h e de 17h30 às 19h. Os materiais também serão enviados para campi fora de sede, para realização de atividades locais.
Para a secretária geral da Aduff, Susana Maia, os diálogos entre diretoria e CR apontaram a necessidade de intensificação do processo de mobilização, a partir do contato direto com as e os docentes, e de apoio ao movimento grevista dos técnicos-administrativos, deflagrado no dia 11 de março.
“Compreendemos que a categoria reconhece a importância e legitimidade das pautas que mobilizam para a greve, todavia, enfrentamos um período de desmobilização e esvaziamento da universidade que se tornam um desafio para a construção das mobilizações. Soma-se a isso o retorno do semestre no dia 18 de março, ou seja, poucos dias para uma mobilização mais efetiva devido ao período de férias e recesso de muito(a)s colegas. Avaliamos o acerto e necessidade das assembleias presenciais descentralizadas, como estratégia para trazer docentes para a AG”, destaca a docente da UFF de Rio das Ostras.
Representante da Faculdade de Educação da UFF no Conselho de Representantes das Aduff, a professora Adriana Barbosa da Silva reforça que o último encontro do CR foi fundamental para identificar como as unidades e outros campis da Universidade estão pautando as discussões sobre o indicativo de construção de greve na UFF.
"Sinalizamos a importância de mobilizarmos o máximo de professore(a)s e aluno(a)s para o debate , reconhecendo a importância do diálogo e da pauta de reivindicações da categoria. É primordial a construção de um movimento unificado e composto pela base", reforça.
Da Redação da Aduff | por Lara Abib
