"Estado de emergência climática" é o tema da live que acontece na noite desta quarta-feira, 8 de maio, às 19h, com transmissão pelo canal do Andes-SN no Youtube.
A atividade é coordenada pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), pelo Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) e pela Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) - entidades que representam categorias em greve no país.
Entre os convidados para participar da live estarão os representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A atividade acontece no momento em que todas as atenções estão voltadas para o Rio Grande do Sul, estado gravemente atingido pelas chuvas torrenciais da última semana, com quase um milhão e meio de pessoas afetadas em aproximadamente 417 cidades. Houve queda de pontes, barragens e interdição de aeroportos, entre outros inúmeros prejuízos.
De acordo com a Defesa Civil do RS, em comunicado divulgado no início da tarde desta quarta-feira, há 372 feridos, 128 desaparecidos e uma centena de óbitos até o momento.
CNG se solidariza às vítimas
O Comando Nacional de Greve do Andes-SN divulgou nota, no dia 7 de maio, para "manifestar solidariedade para com toda a população do Estado do Rio Grande do Sul, afetada, direta ou indiretamente, pelos efeitos da crise climática, fruto de impactos socioambientais causados por políticas que visam o lucro e não a vida".
Segundo a nota, as consequências do desastre climático "evidenciam o descaso do Estado com os órgãos capazes de produzir diagnósticos, fiscalizar e prevenir situações dessa natureza no sentido de diminuir seus efeitos sobre a população."
O CNG lembra que, apesar de os Institutos Federais e as Universidades Federais do estado do Rio Grande do Sul estarem em greve por recomposição orçamentária, foram indicados pelo governo federal como pontos de apoio para acolhimento e ação na catástrofe.
"Cabe refletir que, mesmo estando com as estruturas defasadas e orçamento que mal custeia a continuidade das atividades básicas, seguimos atuando como ponto de apoio", diz a nota.
Além disso, o conhecimento técnico e científico produzido no âmbito dos Institutos Federais e das Universidades tem contribuído para o trabalho da Defesa Civil no estado.
Por meio da nota, o CNG afirma que se junta às "ações de ações de arrecadação do Movimento Sem Terra do RS, do Movimento dos Atingidos por Barragem e do Movimento dos Pequenos Agricultores", e incentiva docentes de todo o país a se envolverem em atividades de solidariedade, arrecadação e contribuição para a população vitimada, em articulação com o movimento sindical e movimento sociais do Rio Grande do Sul.
Da Redação da Aduff