Seguindo o calendário nacional unificado de lutas do FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e a deliberação da Plenária dos SPFs-RJ, o serviço público federal estará nas ruas do Centro do Rio de Janeiro, em defesa do povo brasileiro e de uma política salarial que respeite os trabalhadores. A mobilização acontece a partir das 16h, na quarta-feira (16), no Largo do Paço, Praça XV.
O dia 16 de Março integra o calendário de luta dos Servidores Públicos Federais como um Dia Nacional de Mobilização, paralisações e manifestações em todo Brasil, com ato em Brasília e nos Estados. Pela manhã, em Niterói, também haverá um ato em conjunto com o Sintuff, em frente à Reitoria da UFF (a partir das 9h).
O governo Bolsonaro se recusa a negociar com os servidores e segue com sua política de desmonte dos serviços públicos. A pauta unificada de reivindicações junto ao governo federal foi apresentada desde o dia 18 de janeiro e até o momento não houve qualquer diálogo entre as entidades representativas da categoria e membros do governo.
Nas ruas, trabalhadoras e trabalhadores lutam pela reposição salarial de 19,99%; contra às privatizações e a Reforma Administrativa (PEC 32); pelo fim do arrocho salarial e em defesa de melhores condições de trabalho; pela revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto dos Gastos), contra o aumento do custo de vida, o PL 191/2020 do garimpo em terras indígenas e o pacotaço do agrotóxico (Projeto de Lei 6299/02).
Em assembleia geral realizada no dia 9 de março, as professoras e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) deliberaram de forma unânime pela realização de um dia de mobilização conjunta com os servidores públicos federais e os técnicos-administrativos e estudantes da UFF no dia 16 de março.
Na UFF, as e os docentes presentes na assembleia também ressaltaram a importância da categoria incorporar nas pautas da mobilização do dia 16 o debate sobre a condução do retorno presencial na universidade e reivindicar transparência no orçamento da instituição e o compromisso da administração central para assegurar as condições para o retorno presencial, especialmente no que tange as políticas de permanência estudantil como restaurante universitário, moradia estudantil, ônibus para e entre os campi, entre outras.
As e os técnicos-administrativos da Universidade também reivindicam redução da carga horária presencial, em defesa do reposicionamento dos aposentados, por concurso público para o HUAP e pelo fim do ponto biométrico.
Confira abaixo o calendário para a Jornada de Lutas da Campanha Salarial do(a)s Servidore(a)s Público(a)s Federais:
08/03 – Dia de Luta Internacional das Mulheres “Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome”;
09/03 – Lançamento do Comando Nacional de construção da GREVE (atividade virtual) e início das rodadas de assembleias para instalação dos Comitês Locais de construção de greve e votação do dia de paralisação no dia 16 de março;
16/03 – Dia Nacional de Mobilização, paralisações e manifestações em todo Brasil, com ato em Brasília e nos Estados;
18/03 – Rodada de Assembleia para apreciar a deflagração da greve para 23/03;
21/03 – Reunião do Setor das Federais do ANDES-SN;
23/03 - Indicativo para o início da GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO, respeitando a especificidades de cada entidade;
1º/04 – Ato em Porto Alegre pelas Liberdades democráticas e em defesa dos serviços públicos.