Diretoria do Sindicato Nacional soma forças à mobilização empreendida no Estado do Rio para garantir que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o RioPrevidência possa ter suas indicações encaminhadas.
Em Maio de 2021, após 27 meses de trabalho, foram propostas alterações que retiraram a responsabilização dos gestores responsáveis pelas práticas fraudulentas apontadas pela CPI, entre eles os dois ex-governadores do Estado no período, gestores da Secretaria de Estado de Fazenda e do Rioprevidência, à época.
As emendas que descaracterizaram o trabalho da CPI foram propostas na apreciação do relatório final CPI pelo deputado Rosenverg Reis (MDB), sendo remetidas novamente ao plenário na apreciação feita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A CPI foi presidida pelo deputado Flávio Serafini (PSOL), tendo como relator o deputado Waldeck Carneiro (PSB) e participação de outro(a)s deputados e deputadas, em conjunto com técnicos do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE) e do Grupo de Atuação Especializada em Combate à Sonegação Fiscal e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAESF/MPRJ).
Em nota, a diretoria do Andes-SN se soma à luta das trabalhadoras e dos trabalhadores do Estado do Rio de Janeiro e convoca a todas as Seções Sindicais a este apoio, sinalizando “que o debate sobre a Previdência Pública dos estados e os ataques ao Fundo Público mantém-se atuais e devem, cada vez mais, serem articulados no sentido de ampliar a luta contra a lógica privatista da política institucional no Brasil. Estaremos ombro a ombro para que a CPI não acabe em pizza”.
O documento reivindica a responsabilização aos ex-governadores e ex-secretários do Estado do Rio de Janeiro pela farra no RioPrevidência, rejeita a privatização da Previdência Pública e pede Fora Bolsonaro e seus representantes nos estados e municípios.
Leia o documento na íntegra: https://www.andes.org.br/midias/downloads/3555/%20Anexo-Circ167-22